Conforme
texto abaixo do Livro de Norton e Kaplan sobre Balanced Scorecard, há várias iniciativas de melhorias porém a
falta de Estratégia clara as torna isoladas e com resultados pouco expressivos.
“...muitos programas de melhorias
produziram resultados frustrantes. São quase sempre iniciativas isoladas,
dissociadas da estratégia organizacional, que não alcançam resultados
financeiros e econômicos específicos. Melhorias de desempenho exigem grandes
mudanças, e isso inclui mudanças nos sistemas de medição e gestão utilizados
pelas empresas. Será impossível navegar rumo a um futuro mais competitivo,
tecnológico e centrado nas competências monitorando e controlando apenas as
medidas financeiras do desempenho passado.”
(A
ESTRATÉGIA EM AÇÃO – Balanced Scorecard, Robert S. Kaplan e David P. Norton,
Editora Campus, 32ª tiragem)
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Modelos
de Gestão, tais como ISO9001, ISO14001, OHSAS18001, PBQP-h são excelentes
formas de obtenção de rotinas administrativas que geram resultados (financeiros
e não financeiros) excepcionaismas que para isso, precisam estar alinhados com
um Planejamento Estratégico bem estruturado.
Tais
modelos são muitas vezes adotados para atender demandas de Clientes, Governo ou
para melhorar sua imagem frente aos concorrentes, mas não são pensados como
realmente é seus propósitos.
Modelos
de Gestão mundialmente reconhecidos como ISO9001, ISO14001, OHSAS18001 podem
ser utilizados como parte dos diversos métodos para o alcance do sucesso. Em
todos esses modelos, um bom mapeamento dos processos é fundamental, a
determinação de objetivos/metas e programas é requisito, assim como exigências
voltadas para comprometimento de todos, competências, envolvimento de todas as
partes interessadas (stakeholders),
planejamentos de produção e serviços, estabelecimento de relacionamento com
clientes, controle dos meios de monitoramento e medição, planejamento de
projetos, etc, todos os itens planejados e concebidos de acordo com o ciclo
PDCA (Plan, Do, Check, Act).
No
Brasil já há uma forte utilização de Planejamento Estratégico por empresas
nacionais, médias e pequenas, inspiradas nas grandes corporações e referenciais
teóricos estudados em diversas graduações, porém ainda percebe-se bastante
resistência de alguns empresários por entenderem, de forma errônea, que se
trata de algo somente teórico e de pouca aplicação prática.
Estamos
vivendo um momento de grandes concorrências, de incertezas mercadológicas, com
previsões que variam muito de negócio para negócio, de localização para
localização, ficando claro que sem o uso de Planejamento Estratégico de curto,
médio e longo prazo, ficará cada vez mais difícil manter seus negócios.
Autor: Cleber Vicente - SMART
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