quinta-feira, 5 de setembro de 2013


Conforme texto abaixo do Livro de Norton e Kaplan sobre Balanced Scorecard, há várias iniciativas de melhorias porém a falta de Estratégia clara as torna isoladas e com resultados pouco expressivos.

“...muitos programas de melhorias produziram resultados frustrantes. São quase sempre iniciativas isoladas, dissociadas da estratégia organizacional, que não alcançam resultados financeiros e econômicos específicos. Melhorias de desempenho exigem grandes mudanças, e isso inclui mudanças nos sistemas de medição e gestão utilizados pelas empresas. Será impossível navegar rumo a um futuro mais competitivo, tecnológico e centrado nas competências monitorando e controlando apenas as medidas financeiras do desempenho passado.”
(A ESTRATÉGIA EM AÇÃO – Balanced Scorecard, Robert S. Kaplan e David P. Norton, Editora Campus, 32ª tiragem)
  

 Modelos de Gestão, tais como ISO9001, ISO14001, OHSAS18001, PBQP-h são excelentes formas de obtenção de rotinas administrativas que geram resultados (financeiros e não financeiros) excepcionaismas que para isso, precisam estar alinhados com um Planejamento Estratégico bem estruturado.

Tais modelos são muitas vezes adotados para atender demandas de Clientes, Governo ou para melhorar sua imagem frente aos concorrentes, mas não são pensados como realmente é seus propósitos.

Modelos de Gestão mundialmente reconhecidos como ISO9001, ISO14001, OHSAS18001 podem ser utilizados como parte dos diversos métodos para o alcance do sucesso. Em todos esses modelos, um bom mapeamento dos processos é fundamental, a determinação de objetivos/metas e programas é requisito, assim como exigências voltadas para comprometimento de todos, competências, envolvimento de todas as partes interessadas (stakeholders), planejamentos de produção e serviços, estabelecimento de relacionamento com clientes, controle dos meios de monitoramento e medição, planejamento de projetos, etc, todos os itens planejados e concebidos de acordo com o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act).

No Brasil já há uma forte utilização de Planejamento Estratégico por empresas nacionais, médias e pequenas, inspiradas nas grandes corporações e referenciais teóricos estudados em diversas graduações, porém ainda percebe-se bastante resistência de alguns empresários por entenderem, de forma errônea, que se trata de algo somente teórico e de pouca aplicação prática.
Estamos vivendo um momento de grandes concorrências, de incertezas mercadológicas, com previsões que variam muito de negócio para negócio, de localização para localização, ficando claro que sem o uso de Planejamento Estratégico de curto, médio e longo prazo, ficará cada vez mais difícil manter seus negócios.


Autor: Cleber Vicente - SMART

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